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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Panteão de Roma





"O Panteão de Roma, também conhecido como Panteão de Agripa, foi mandado erguer entre 118 e 125 pelo imperador Adriano (que segundo alguns autores, terá participado activamente na sua concepção. Esta construção encontra-se na praça Panteão numa posição central entre a Via "del Corso" e a Praça Navona, em Roma, Itália. Este edificio substitui uma construção menor, dedicada a Jupiter, arquitectada por Marcus Agrippa em 27 a.C., que sofrera um devastador incêndio."

Depois de uma breve informação sobre o Panteão, irei deixar algumas informações sobre a sua construção, mais especificamente a inovadora cúpula.



"As dimensões do Panteão, uma novidade para a época (43,5 m de altura) fazem com que este monumento tenha o espaço mais amplo, com a maior cúpula da História até o séc. XIX. Esta contém uma abertura circular (oculus zenital), ao centro, com 9 metros de diâmetro,  que dá passagem a um jorro de luz tão abundante como magnifico, produz também uma sensação de leveza dentro do edifício. Este óculo encontra-se a mais de 40 metrosacima do pavimento, e como o diâmetro do recinto tem a mesma dimensão, a cúpula e o tambor, sendo de igual altura, encontram-se em perfeito equilíbrio. No exterior, esse equilíbrio não foi possível, porque para se conter o empuxo da cúpula era necessário fazer uma base consideravelmente mais pesada que o cimo,   para isso concentrou-se o peso da cúpula em oito grossos pilares e espessas paredes  (7 metros, que foram construídas com materiais leves (cimento romano e tijolo) e que vão adelgaçando até chegarem ao topo.)
Acreditava-se que por a cúpula ser tão alta a chuva evaporar-se-ia antes de chegar ao chão. Tal não é verdade, pois quando chove o chão de mármore fica molhado. Mas um eficaz sistema de drenagem aliado ao facto de o chão ser convexo impede o Panteão de ficar inundado."

"O Pantheon é dominado por um espaço circular contralizado no eixo vertical definido sob a grande abertura no zênite da cúpula. E isto significa a introdução da sagrada dimensão da vertical na organização interna do espaço, a unificação da ordem cósmica e da ordem humana, fazendo com que o homem se sinta como um Deus inspirado, explorador e conquistador,  como um produtor de historia de acordo com o plano divino. No Pantheon e na arquitectura renascentista, a luz dominante entra pelo zênite e convida o homem a situar-se no “sagrado” eixo vertical por ela definido, assim, parece “ divinizar-se”. A cúpula lhe revela um universo claro e racional, disposto ao seu redor e antropocentricamente construído"

Sara Morais

1 comentário:

lab.proj.1 disse...

Bom trabalho Sara, mas deve sempre referenciar as fontes das quais retira informação, tanto as imagens como o texto.

João Pernão